Estima-se que somente no Brasil uma média de 1,2 milhões de pessoas vivam com algum tipo de demência. Dentre elas, a mais comum de todas é o Alzheimer, que acomete principalmente os idosos.
Por aqui já falamos algumas vezes sobre a importância da conscientização, inclusive no mês de setembro temos o mês mundial do Alzheimer. Neste mês divulgamos mais sobre a doença para educar familiares e responsáveis de pessoas com essa condição.
Pensando em como lidar com o diagnóstico e cuidar do idoso com Alzheimer ainda melhor, separamos um conteúdo especial. No conteúdo de hoje acompanhe algumas dicas essenciais para enfrentar os desafios da demência e os transtornos causados pela doença.
Quer saber mais sobre o assunto? Então continue a leitura preparada pelo Instituto Atenas!
Lidando com o diagnóstico da doença do Alzheimer
Lidar com o diagnóstico da doença do Alzheimer pode ser um processo doloroso não só para os familiares como também para o paciente diagnosticado. Por isso é importante manter a cautela com a forma com que sentimos o impacto da notícia.
O Alzheimer é uma condição neurodegenerativa progressiva e irreversível que tende a afetar principalmente pessoas mais velhas. Diante disso, trabalhar o diagnóstico para levar os dias com leveza tende a ser um pouco menos doloroso para ambas as partes.
Afinal, com o passar dos dias, meses e anos o paciente com Alzheimer sofre danos no pensamento e na sua memória e com isso o comportamento é atingido drasticamente dependendo do estágio.
A forma com que a doença atua normalmente é a partir da perda gradual da memória, assim como também na limitação de habilidades cognitivas e capacidades funcionais do paciente.
Infelizmente não há muito a se fazer em relação a tratamentos, pois o Alzheimer é irreversível. Dessa forma, familiares e cuidadores devem entender mais sobre a demência e redescobrir os cuidados, pois os desafios tendem a ser cada vez maiores.
A perda de memória, por exemplo, pode dificultar o contato do idoso até mesmo com seus familiares e muitas vezes pode envolver comportamentos agressivos por não reconhecer aqueles que estão à sua volta.
Para evitar cenários como esse é preciso muita calma e diálogo. Acima de tudo, paciência e muito carinho são essenciais para os cuidados diários. Claro, a princípio entender que o paciente estava bem até pouco, foi um idoso funcional e agora se tornará dependente, é um desafio imenso, principalmente para os familiares.
Por isso, terapias podem ajudar a lidar com o fardo para que ele seja administrado de uma forma ainda mais leve.
Como acontece o Alzheimer?
A pergunta ideal seria por qual motivo, e a resposta para o motivo do Alzheimer é simplesmente como resultado ao acúmulo anormal de proteínas no cérebro. Esse acúmulo resulta em emaranhados neurofibrilares e placas de proteínas beta amiloide.
Infelizmente essas alterações são responsáveis pelos danos irreversíveis na memória, comportamento cognição, ou seja, pelos danos nos neurônios. Como sabemos, os neurônios são responsáveis por toda a comunicação entre as células cerebrais.
Conheça os principais sintomas do Alzheimer no idoso
Alguns sintomas são de grande importância para iniciar o acompanhamento e diagnóstico do Alzheimer. A seguir, separamos alguns deles que são cada vez mais comuns entre idosos no pré-diagnóstico.
- Dificuldade na execução de tarefas cotidianas, como cozinhar, fazer compras ou pagar contas.
- Alterações comportamentais e de humor, incluindo agitação, irritabilidade, apatia, ansiedade e depressão.
- Desorientação e confusão em relação ao tempo, lugar e identidade.
- Problemas de linguagem, como dificuldade em encontrar palavras adequadas, expressar-se claramente ou compreender o discurso dos outros.
- Perda de memória, inicialmente manifestando-se como esquecimento de informações recentes, eventos importantes ou dificuldade em reter novas informações.
- Declínio cognitivo, caracterizado por dificuldade em resolver problemas, comprometimento do raciocínio lógico, diminuição da capacidade de tomar decisões e dificuldade em aprender coisas novas.
Lidar com o idoso após o diagnóstico não é fácil e nós sabemos disso. Após o laudo, o responsável pode passar por crises devido à grande responsabilidade. Por isso, é de suma importância que outros familiares participem dos cuidados diários para elevar a carga emocional resultante dos cuidados.
Se você convive com algum idoso com diagnóstico de Alzheimer, separamos algumas dicas que podem auxiliar no convívio e cuidados diários construindo um ambiente seguro e acolhedor para o paciente. Acompanhe a seguir!
Dicas que podem ajudar a lidar com um idoso com Alzheimer
1. Crie um ambiente seguro:
Faça ajustes no ambiente para garantir a segurança do idoso, como a remoção de objetos perigosos, a instalação de trancas em portas e janelas, e a colocação de etiquetas em armários para facilitar a identificação.
2. Seja paciente:
Demonstre empatia e ofereça apoio emocional, lembrando-se das possíveis dificuldades de memória e compreensão do idoso com Alzheimer. Evite críticas constantes e esteja disposto a ajudar quando necessário, sem tomar a iniciativa sem ser solicitado.
3. Estimule a memória:
Utilize fotos, álbuns de família e objetos familiares para ajudar o idoso a recordar pessoas e eventos significativos. Essas estratégias podem estimular a memória e promover momentos de conexão emocional.
4. Forneça orientações claras:
Ao solicitar tarefas ao idoso com Alzheimer, utilize instruções simples e diretas. Evite perguntas complexas ou ambíguas, proporcionando exemplos e apoio ao raciocínio, sem comprometer sua autonomia.
5. Estabeleça uma rotina consistente:
Implemente uma rotina diária previsível e consistente para o idoso, reduzindo ansiedade e confusão. Isso cria um ambiente mais seguro e estável, proporcionando uma sensação de liberdade ao idoso, que percebe que as coisas não mudam frequentemente e pode realizar atividades de forma independente.
Não é fácil lidar com os cuidados sozinho, conte com o Instituto Atenas
Somos especialistas no diagnóstico do Alzheimer e para melhor qualidade de vida do idoso após o diagnóstico, oferecemos um acompanhamento multiprofissional. Além de psicólogo, psiquiatras contamos também com nutricionistas.
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